Eras tu...

«(...)era a minha alma gémea. Dávamos‑nos bem em tudo.
Talvez demasiado bem, porque nos isolámos do mundo. Vivíamos
um para o outro. Acho que foi isso que matou a nossa
relação. De tanto respirar o mesmo ar ficámos sem oxigénio.
Mas agora que estou outra vez sozinha e saboreio a solidão
como um luxo, e a liberdade como um troféu, não consigo deixar
de pensar que deixei partir o único homem que amei verdadeiramente,
totalmente, com o corpo, a alma, o coração e
a cabeça.(...)»
 Margarida Rebelo Pinto - Sei lá

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